sexta-feira, fevereiro 20, 2015

O jornalismo de sarjeta do jornal "Record"

Não, não é uma fotomontagem. Estas são a capa e o título de primeira páginas do jornal "Record" de hoje, um jornal que se pretende sério e escrito e dirigido e escrito por "soit disant" jornalistas. Por muitas razões que o SCP possa ter da arbitragem (já lá iremos), o objectivo deste título e desta capa só podem ser apoiar o radicalismo que, no últimos tempos e com contribuição principal do presidente do Sporting Clube de Portugal (mas também com infeliz participação, embora menor, menor do presidente do meu clube, tenho de dizê-lo) tem vindo a transformar a instituição fundada pelo Visconde de Alvalade numa espécie de "grupelho provocatório" e, por arrasto, a promover a violência e o fanatismo no futebol português. Depois, lá virão a completa hipocrisia e a enorme desfaçatez destes mesmos "jornalistas"  apelando à "paz", à concórdia e à dignificação do desporto. Apetece-me é mandá-los para um certo sítio.
  1. Começo a ver por demasiadas vezes os clubes portugueses recuarem no tempo trinta ou quarenta anos, quando desculpavam as derrotas internacionais, por serem menos competentes enquanto equipa, com uma espécie de perseguição dos árbitros e da UEFA aos "fracos e oprimidos". Sejamos claros, esta época vi apenas uma equipa portuguesa ser vítima de um erro grosseiro de arbitragem nas provas da UEFA: o SCP no seu jogo com o Schalke 04. De resto, se mais não fizeram foi porque não foram capazes, o que apenas reflecte o decréscimo de competitividade do futebol português.
  2. As equipas portuguesas têm de se habituar que, em termos gerais, nas provas da UEFA, ao contrário do que por cá acontece, não se marcam "penalties" por "dá cá aquela palha" e existem lances duvidosos em que prevalece (e deve prevalecer) o critério da equipa de arbitragem. Mas enquanto por cá dominares nas televisões programas ao estilo "Prolongamento" e quejandos, está tudo dito.

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