segunda-feira, junho 16, 2014

Portugal - Alemanha: o equívoco

Como tinha dito aqui, quando a selecção portuguesa entrou em campo com Hugo Almeida no lugar de "ponta de lança" pensei iria jogar num bloco médio-baixo e tentar explorar as transições rápidas. Parecia correcto face ao poderio da selecção da Alemanha. Estranhamente, vi uma equipa adiantada no terreno a tentar jogar "olhos nos olhos" contra uma selecção que lhe era teoricamente bastante superior. Isso foi-lhe fatal e aos 12' viu-se a perder, com um "penalty" estúpido, deitando por terra qualquer possível estratégia baseada num "bloco baixo" e "transições rápidas" que, de qualquer modo, parecia esquecida na imatura e inexplicável excitação de "mostrar serviço"  logo nos primeiros minutos. Por isso mesmo, havendo que mudar algo na forma de jogar, já que os alemães recuaram um pouco no terreno, a lesão de Hugo Almeida e a sua substituição por Éder até poderia ter tido alguma utilidade. Mas a equipa portuguesa continuou a laborar no mesmo equívoco táctico e veio o segundo golo e a expulsão do desmiolado Pepe. O jogo acabou aí.

Pergunta: Cristiano Ronaldo está ou não em condições de dar o seu contributo à equipa com um mínimo de eficácia?

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