domingo, maio 05, 2013

O "porta-voz" do Conselho de Estado e os orgãos de soberania

Ao anunciar, "em directo e ao vivo" no seu "talk show", que o Presidente da República se preparava para convocar o Conselho de Estado para "daqui a umas semanas" , Marques Mendes, Conselheiro de Estado eleito pela Assembleia da República, deu mais uma machadada no que restava do prestígio de uma instituição já de si muito abalada na sua credibilidade desde que Cavaco Silva demorou uma "eternidade" para afastar Dias de Loureiro do cargo de conselheiro. Esperam-se, no mínimo mas sem esperança, reacções adequadas por parte da Assembleia e da Presidência da República.

Mas acrescento ainda mais. Esta é também uma machadada, talvez definitiva, no prestígio de mais uma instituição ligada à Presidência da República, cuja actuação do actual titular, desde que utilizou o cargo para conspirar abertamente contra o governo legítimo eleito pelos portugueses, apenas tem contribuído para demonstrar a completa inutilidade, e até contraproducência, do regime semi-presidencial e da eleição do Presidente da República por sufrágio directo e universal. 

9 comentários:

Queirosiano disse...

Independentemente de tudo o resto, o homenzinho é grotesco na sua falta de respeito institucional e ânsia de protagonismo. Como se pode tomar a sério gente desta?

JC disse...

Pode, mtª gente o faz: Cavaco Silva foi eleito presidente por 2 vezes, Marques Mendes foi líder do PSD (e mesmo assim dos menos maus que por lá passou) e PPC foi eleito 1º ministro. Os portugueses parecem gostar e perante isso nada feito. A responsabilidade é tb da AR e do PR: se reagissem como deviam a "cenas" destas, elas acabavam-se de vez.

Queirosiano disse...

Mas, repito, gente inteligente não pode tomar isto a sério. É apenas uma tentativa (à medida dele) de fazer concorrência ao programa de variedades do Professor Marcelo. A propósito, já reparou que os charlatães de circo costumam auto-intitular-se de "Professor"?

JC disse...

Ok, certo, corrigiu para "gente inteligente", o que é bem mais correcto. Devo dizer não vejo os programas de Marcelo Rebelo de Sousa e Marques Mendes. Tb no caso de José Sócrates me limitei ao primeiro, pela novidade. Faço o que posso, em suma :-)

Queirosiano disse...

O do Sócrates é como as séries de televisão: devia ter sido chumbado logo no piloto. Marcelo é como o chinelos velhos que não servem para nada mas que por sentimentalismo vão ficando por um canto. O pequenote é uma espécie de Tony Carreira do comentário: toda a gente sabe que é mau mas vai-se safando pelos palcos de província e não ambiciona mais do que isso.

JC disse...

Lol! Bem "esgalhado".

Anónimo disse...

O piqueno MM é mais tipo Quim Barreiros. Só lhe falta o bigode. Um brejeiro comentador provinciano.
O Carreira ainda consegue encher o pavilhão atlântico.
É o país, piquenino, que temos.

Cumprimentos

JC disse...

O Carreira (presumo seja o Medina) ainda consegue encher o Pavilhão Atlântico? Sim, talvez, como qualquer pregador da IURD ou da igreja Maná.

Anónimo disse...

Carreira o Tony.
Carreira o Medina está mais perto da categoria de bruxo.