domingo, setembro 30, 2012

"Partido e Vanguarda" - dedicado ao "camarada" António Borges

"O Partido tem que ser, antes de tudo, o destacamento de vanguarda da classe operária. O Partido tem que incorporar em suas fileiras a todos os melhores elementos da classe operária, assimilar sua experiência, seu espírito revolucionário, sua abnegação sem limites pela causa do proletariado. Mas para ser um verdadeiro destacamento de vanguarda, o Partido tem que estar aparelhado com uma teoria revolucionária, com o conhecimento das leis do movimento, com o conhecimento das leis da revolução. Sem isto, não terá forças bastantes para dirigir a luta do proletariado, para conduzi-lo atrás de si. O Partido não pode ser o verdadeiro Partido se se limita a registar o que vive e o que pensa a massa da classe operária, se marcha a reboque do movimento espontâneo desta, se não sabe vencer a inércia e a indiferença política do movimento espontâneo, se não é capaz de elevar-se acima dos interesses momentâneos do proletariado, se não sabe elevar as massas ao nível dos interesses de classe do proletariado. O Partido tem que marchar à frente da classe operária, tem que ver mais longe que a classe operária, tem que conduzir atrás de si o proletariado e não marchar a reboque da espontaneidade. Os partidos da Segunda Internacional, que pregam o "seguidismo", são os portadores da política burguesa, que condena o proletariado ao papel de um instrumento posto em mãos da burguesia. Só um Partido que se coloque no ponto de vista de destacamento de vanguarda da classe operária e seja capaz de elevar-se até o nível dos interesses de classe do proletariado, só um Partido assim é capaz de afastar a classe operária do caminho do "tradeunionismo" e fazer dela uma força política independente. O Partido é o dirigente político da classe operária." - Ioseb Besarionis dze Jughashvili ("Stalin") - in "Sobre os fundamentos do Leninismo".

É só retirar "classe operária" e "proletariado" e substituir por empresariado, eliminar "partidos da Segunda Internacional" e substituir por CDS e PSD tradicional e o texto aplica-se, sem se lhe retirar uma vírgula, ao "camarada" António Borges, aspirante a guia e grande líder do empresariado lusitano.  

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