sábado, agosto 25, 2012

Políticos, ministros, um assessor e o exemplo britânico

Quando se ouvem as - justas - críticas à falta de legitimidade democrática de António Borges, percebe-se melhor porque no Reino Unido os ministro são obrigatoriamente escolhidos entre os membros do Parlamento, tendo-se assim submetido ao voto popular. Com um factor adicional que os legitima: não foram eleitos em lista mas em círculo uninominal, tendo sido obrigados previamente a submeter-se à dura experiência política de disputar uma eleição. Antes de serem ministros, são portanto políticos, e embora não defenda a adopção de círculos uninominais para Portugal - por razões que não vêm agora ao caso - reconheço aí uma vantagem.

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