domingo, novembro 20, 2011

O Chelsea de Villas-Boas

Faltam jogadores ao Chelsea para se assumir como candidato ao título numa Premiership onde só City e United parecem poder ser campeões. Da "espinha dorsal" dos tempos de Mourinho, Didier Drogba e Frank Lampard, ambos com 33 anos, estão no fim das suas carreiras e John Terry fará 31 daqui a semanas. Acresce que Fernando Torres, habituado ao futebol de bloco baixo e "contra-ataque" de "outsiders" como o Atlético e o Liverpool de Rafa Benitez, é um erro de "casting" para quem é candidato e tem muito pouco espaço. Também para aquele futebol feito de demasiadas "cavalgadas". Malouda também já vai nos 31 e, assim, resta Juan Mata, o único capaz de criar desequilíbrios quando Ramires se tem de preocupar mais com a conquista da bola. Desde a saída de Mourinho que no clube de Fulham Road parece não existir uma política de contratações coerente com um modelo de futebol que se tinha mantido mais ou menos inalterado. Villas-Boas tenta fazer evoluir o futebol do Chelsea no sentido de um modelo em que a posse e circulação de bola tenham um maior protagonismo, e por isso contratou Mata. Mas é curto: parece existir alguma incompatibilidade entre o modelo pretendido por Villas-Boas, o "heritage" de Mourinho e as características da maioria daqueles jogadores.

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