quinta-feira, junho 23, 2011

Se o ridículo matasse...

Por mim, nem me preocuparia muito com a atitude infantil e ridícula de Passos Coelho ter decidido viajar em classe económica para a Cimeira de Bruxelas não fosse tal ser revelador de uma coisa e normalmente indiciar outra: revelador de uma cedência à demagogia populista dos "fóruns de opinião", o que, para mais, não é virgem no novo primeiro-ministro, e indiciador de falta de ideias de governação mais consistentes para racionalizar e tornar mais eficaz o Estado. No primeiro caso, espero rapidamente cresça e amadureça; no segundo, gostaria de estar enganado.

Quanto ao resto, faço minhas as palavras de Pedro Marques Lopes e Eduardo Pitta.

Sem comentários: