domingo, janeiro 16, 2011

O "Expresso" jogou à "batalha naval" e atirou um submarino ao fundo

Começo por dizer que não sou perito em questões de Defesa Nacional e muito menos conhecedor de assuntos relacionados com a defesa marítima. Por isso mesmo, não estou em posição de aferir da utilidade dos tão falados submarinos, embora tenha por hábito dizer que ainda não vi nem ouvi da parte dos defensores da sua indispensabilidade o que quer que fosse que me tenha cabalmente convencido de tal coisa. Enfim, também pelo que li e ouvi - embora, reafirmo, leigo em tal matéria – quer-me bem parecer que a Marinha Portuguesa não quis ver-se amputada da sua unidade de submarinos, mais por questão corporativa do que pela sua utilidade efectiva para as missões que competem às forças armadas, e que talvez seja bem esta a questão que levou à dita compra. E como, no fim do dia, eram provavelmente em maior número e mais influentes aqueles a quem o investimento convinha, pelas mais variadas razões, lá vieram os descendentes dos U-Boat a 500M a unidade.

Bom, mas tendo dito isto e marcado o meu território, “serve a presente” para declarar que o modo como o “Expresso” desta semana aborda a avaria do tal “Tridente” (é o nome do claustrofóbico submergível), que apesar do título do jornal e do sentido que este tenta dar à notícia me parece ser mais um caso de "running adjustments" do que avaria propriamente dita, me parece tudo menos sério, bem mais ao estilo de conversa de taxista e de “bater” porque é popular e caiu em desgraça do que análise ao assunto efectuada com a seriedade que tal mereceria.

Et tu, “Expresso”?

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