quarta-feira, novembro 24, 2010

Como é óbvio!

"Todas as empresas que estão numa área de competição, de concorrência, que vivem no mercado com outras empresas, têm de obedecer, não às mesmas regras dos institutos públicos ou da Administração Central, mas às regras do mercado" (Pedro Passos Coelho).

Como é óbvio! Mas ainda acrescento: devem essas empresas ter também em conta outras questões tais como a sua própria rentabilidade, política de recursos humanos, plano estratégico, etc, etc... Significa isto, por exemplo, que não faz qualquer sentido que uma empresa de capitais públicos ou onde o Estado tenha uma participação decisiva e que apresente uma rentabilidade elevada e lucros significativos não remunere os seus trabalhadores em conformidade. Ou que sendo a política de incentivos e “fringe benefits” parte estruturante da cultura da empresa ela seja alterada em prejuízo do “ambiente” empresarial e, como consequência, dos resultados obtidos. Estes são apenas dois exemplos...

Não nos esqueçamos também que, para o bem e para o mal, justa ou injustamente, existe uma diferença entre aqueles que são remunerados via Orçamento Geral do Estado ou que exercem a sua actividade em empresas que apenas subsistem por via de indemnizações compensatórias, cuja variação salarial vai impactar directamente as contas públicas, e aqueles outros cujas empresas que geram os seus próprios recursos. É a vida...

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