quarta-feira, março 17, 2010

Várias coisas que gostaria de saber sobre a PSP

  1. Se, e até que ponto, os agentes da PSP (os “normais” – digamos assim – e não os das forças especiais) andarem armados funciona, de facto, como um real dissuasor da criminalidade.
  2. Qual a frequência com que os agentes da PSP têm de usar a sua arma em verdadeira legítima defesa.
  3. Quais as normas e instruções efectivamente dadas pela hierarquia ao agentes no que diz respeito ao uso da arma que lhes está distribuída. Em que medida as instruções dadas seguem essas mesmas normas?
  4. Se existe um registo público dos processos e eventuais punições sofridas pelos agentes envolvidos em casos de morte ou ferimentos graves infligidos a terceiros e de que modo isso afectou as suas carreiras na corporação.
  5. Se os frequentes casos de morte de terceiros provocada por agentes da PSP, sem que esta possa alegar legítima defesa, em consonância com as pulsões securitárias populistas existentes e fomentadas na sociedade não se destinam, de facto, a funcionar como forma de pressão da instituição junto das instâncias políticas e judiciais no sentido de reivindicarem mais poder para a corporação e para as suas acções à margem da lei de um estado democrático e civilizado.
  6. Já agora, gostaria também de saber a opinião do ministro Rui Pereira, tão pronto a felicitar a PSP quando uma sua unidade especial abateu dois assaltantes de Banco a “sangue frio”, sobre a actuação da PSP no caso da morte do “rapper” Nuno Rodrigues.

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