segunda-feira, agosto 10, 2009

A ignorância histórica do "31 da Armada" (mas lá que teve graça...)

"Hino da Carta" - Hino Nacional de Portugal de 1834 a 1910 (ver letra aqui)
O “golpe de mão” da bandeira protagonizado nos Paços do Concelho da capital pelo 31 da Armada teve graça e, acho, não ofende. Resolvam pois lá o problema da ilegalidade com uma multa simbólica ou algo do género. Eu sei que não é bem a mesma coisa, mas também já pintaram a águia do meu clube de verde às riscas e limitei-me a soltar uma boa gargalhada.

Mas algo eu não perdoo aos meus colegas da "blogosfera": a ausência de conhecimentos históricos. De facto, o hino da monarquia não é a “Maria da Fonte”, que nunca foi Hino de Portugal e até foi adoptado pela república como saudação às entidades oficiais, mas sim o “Hino da Carta”. Para quem se quer afirmar como monárquico, trata-se de um erro de palmatória a revelar ignorância bem primária sobre o passado da pátria.

Aqui fica a correcção e a verdade histórica reposta, com a sugestão ao 31 para estudarem um pouco antes da próxima “partida”. Como dizia alguém: “apoiado pela ideia; porra para a gramática”! Mas lá que teve graça...

6 comentários:

Rui disse...

Era altura de se aproveitar o bom gosto da ultima bandeira da
Monarquia e substituir as horrendas cores da actual bandeira deste Estado à beira mar plantado.Portugal teve em nove séculos 10 bandeiras, sendo que a unica que destoa é precisamente a da Republica, que seria quiçá mais adequada a um país da costa ocidental africana. Restaure-se o bom gosto! Por mim ficaria muito contente com uma bandeira igual à ultima da Monarquia,mas sem a coroa real!

E com o lanço mandava tambem para o caixote do lixo o Hino Nacional...Contra os canhões, marchar, marchar? Sem armas e de peito feito... Tá-se mesmo a ver num tá?

JC disse...

Não sou monárquico, mas confesso nunca teria mudado bandeira e hino. À bandeira bastava, como mtº bem diz, tirar a coroa real e ao hino (um hino democrático e liberal - era o hino que celebrava o fim do absolutismo) substituir a letra. Mas o "ar do tempo", era outro! Agora, seria talvez ridículo estar a mudar...
Cumprimentos.

Karocha disse...

Teve pilhas de graça JC, fartei-me de rir :-)

Rui disse...

"Agora, seria talvez ridículo estar a mudar..."

o hino ou a bandeira?

Permita-me que lhe diga que ridiculo é marchar contra canhões... aliás pensando bem,tal frase reflete perfeitamente o espirito de esquerda do agarra-me senão eu mato-te... Quanto à bandeira por favor mudem-me esse pano indecoroso!

Saudações liberais

R

Anónimo disse...

rui, faz-me um favor, emigra e arranja outra nacionalidade! n precisamos de pessoas como tu, mas tb noutro lado ninguem te deve querer. os simbolos nacionais que tu insultas significam muito para muitos que por eles lutaram, por eles perderam os entes queridos, e que por eles cairam, e n estou só a falar de guerra, estou também a falar dos milhões de portugueses que todos os dias se esforçam e dão o seu melhor para conseguirem, com os seus valores, honrar o bom nome de Portugal, da Bandeira e do Hino. as tuas palavras são feias, vergonhosas, mas acima de tudo mostram que tipo de pessoa deves ser. porta-te como um homenzinho pa, já deves ter idade...

Anónimo disse...

ja agora, eu n sou contra a liberdade de expressão, nem nada que se pareça! toda a gente tem o direito de dizer se gosta ou n gosta de algo, seja o Hino, a Bandeira ou de Pasteis de Nata. só acho é que se deve manter o respeito quando nos referimos a certos e determinados assuntos!

os meus mais sinceros comprimentos
AT