terça-feira, maio 19, 2009

Um apelo benfiquista

Já todos percebemos qual o objectivo último da gestão(?) populista de Luís Filipe Vieira enquanto presidente do SLB, percepção agora confirmada com a possível contratação de Jorge Jesus (assim a “modos” que um Jaime Pacheco com ar de galã do parque Mayer e pretensões a treinador dotado de “métodos científicos” de almanaque “Borda d’Água”), numa clara cedência aos sentimentos mais primitivos da “rua” benfiquista a ser paga a peso de oiro, e, a crer nos jornais, o que é sempre um exercício melindroso, de algumas promessas(?) do futebol brasileiro não se sabendo como o aval de quem, para que modelo e sistema de jogo e obedecendo a que política de recursos humanos: manter-se na presidência do clube o mais tempo possível e a todo o custo. Ele lá saberá porquê.

Entretanto, o SCP prepara-se para eleger como seu presidente alguém (José Eduardo Bettencourt) com um perfil pessoal, social e profissional que está nos antípodas de LFV, o que perante os dislates deste e de Veiga não poderá deixar de obrigar qualquer benfiquista a mergulhar na mais profunda e envergonhada melancolia. Sim, eu sei que o SCP foi um clube fundado por um aristocrata, e por esse motivo tem obrigações e deveres inerentes, mas pelo facto de ser uma instituição com uma origem mais burguesa e popular, estará o meu clube destinado à desonra, que não é nem nunca foi apanágio de quem o fundou e nele se reconhece, e a tornar-se objecto de chacota dos seus adversários? Onde estão benfiquistas como António Bagão Félix ou Joaquim Ferreira do Amaral, para só falar nos dois primeiros nomes que de repente me ocorrem?

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