segunda-feira, março 30, 2009

Scolari, Queiroz e as rupturas que definem as lideranças

A capacidade de criar e gerir rupturas, de as assumir sem receio, é uma das características que define quem tem carisma e capacidade de liderança. Luís Filipe Scolari assumiu essa ruptura em relação ao FCP com o “caso” Vítor Baía, e começou aí a impor-se perante o grupo que comandava e a maioria do país. Carlos Queiroz, ao convocar Beto, um guarda-redes de 1,82m sem qualquer experiência de grandes competições e que ele próprio, Queiroz, sabe bem nunca será uma solução para o “grande futebol”, cedeu a alguma “rua” e a uma parte da opinião publicada, preferindo o consenso à ruptura.

Nestas pequenas coisas começam e acabam as vitórias. Assim, neste tipo de opções, se começam a gerar os sucessos ou insucessos.

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