sexta-feira, março 27, 2009

Dedicado aos meus amigos lagartos; provando que não estão sózinhos no mundo e já houve erros bem mais graves sem tanta histeria à mistura (4)

A "mão de Vata", pois claro, para não pensarem que sou faccioso.
Taça dos Campeões Europeus, época de 1989/90. 18 de Abril de 1990. S. L. Benfica-Olympique Marseille, 2ª mão das meias-finais. Na 1ª mão o OM tinha ganho 2-1. Aos 83' de jogo, um golo de Vata,com a mão, qualifica o Benfica para a final, no Prater, que viria a perder por 1-0 com o A. C. Milan. Confesso, como nota pessoal, que sendo o meu lugar no 2º anel entre a linha de meio-campo e a linha de grande área, e assistindo ao jogo com familiares e amigos, nenhum de nós, no estádio, se apercebeu da irregularidade.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boas!
Também marquei presença nesse memorável jogo.
Os franceses corriam que nem bólides, ficando a pairar a suspeita que o inusitado speed pudesse ter origem em compostos menos próprios.
Com tanto speed ou mais ainda, só me lembro de uma outra equipa, o Liverpool, numa noite menos memorável em 1985 (?,) em que os nossos foram goleados em casa.
Bastava um jogador encarnado mexer uma unha do pé e já tinha um ou dois adversários em cima, a todo o vapor, num ritmo alucinante que durou todo o tempo de jogo.
Antes do golo do Vata, parte da assistência já tinha saído do Estádio não acreditando na reviravolta.
Curioso foi ouvir posteriormente um inconformado Jacques Chirac dizer que a França deveria dispor dos seus meios para investigar porque motivos o Marselha tinha sido eliminado ( pelos vistos, a França não tinha mais questões para se preocupar !?).
Mas o mais inconformado foi o presidente do Marselha, Bernard Tapie, que antes tinha jurado solenemente aos jornalistas que, se acaso perdesse a eliminatória com o Benfica, lhe poderiam chamar "Bernadette". Porém, quando lhe chamaram Bernadette retorquiu raivosamente praguejando aos ditos o epíteto de "couchons".Mais tarde a desventurada " Bernardette", que até era deputada(o), acabou por vir a ser enjaulada(o) pela justiça francesa, com base em corrupção desportiva, coisa que, aparentemente, a justiça portuguesa está impedida de fazer, mesmo em casos de fruta de alcova ou apitos de áureo recorte.
A televisão francesa, Antenne 2, passou também uma peça demonstrando que o árbitro nunca poderia ver a mão de Vata uma vez que a respectiva visão do lance se encontava bloqueada por um outro jogador.
A mesma peça também demonstrou que Vata, segundos antes de se atirar com a mão em riste, tinha sido agarrado por um francês armado em forcado numa cerrada pega à cernelha, o que motivaria uma grande penalidade, incidente que este clip também mostra inequivocamente na terceira das repetições, a da câmara posisionada na zona por trás da linha de fundo.
Não valendo a grande penalidade, valeu a mão, e assim se faria justiça por linhas tortas.
Um abraço.
JR

JC disse...

E em Marselha, o Lima (a quem eu chamava o "cu de chumbo") tinha marcado um belo golo!!!
Pois, mas eu - que depois até fui a Viena ver a final - uns dias depois do jogo da Luz tive de ir a França por uns dias. Nem dá para contar o que tive de ouvir!!! Mas o OM tinha na altura uma bela equipa!
Cumprimentos