quinta-feira, janeiro 15, 2009

Helena Matos ao nível do "Zé Manel taxista"

Gostaria fosse "linkável", mas infelizmente não é. Uma vez mais, Helena Matos assume no “Público” o lugar de porta-voz de uma extrema-direita que pensávamos já extinta: ignorante, “trauliteira” , burra, ressabiada. Ao nível de um qualquer “Zé Manel taxista”, já que isso de chauffeuse “fia mais fino” e allumeuse não pode ser quem quer. Pretender, focando o caso de Cristiano Ronaldo, com a excepção justificar o erro da regra é o mesmo que pôr o rabo a abanar o cão, a terra como centro do universo, a chuva a cair para cima. Pior, muito pior, porque neste último caso ainda nos restaria algo de surrealmente divertido, e não apenas alguma tristesse sem bonjour.

No fundo, querendo parecer o contrário, a crónica de Helena Matos - que teve o mérito de aqui há uns tempos aparecer a agitar um pouco as águas mas que se mostra incapaz de algo mais e assim se esgotou - constitui a melhor das justificações para que no ensino obrigatório, e por rejeição da patetice tornada escrita, os defensores do statu quo tenham uma boa razão para que tudo fique na mesma. É que só assim acontecendo Helena Matos poderá continuar a escrever disparates. O que obviamente agradece.

5 comentários:

Anónimo disse...

Não é que defenda a senhora, mas será caso para tanta agressividade?

JC disse...

Mais agressivo do que a falta de inteligência só querer fazer dos outros burros. E o texto da HM contém ambas as características em quantidades excessivas.

Anónimo disse...

Não sou defensor de ninguém. No entanto, no seu texto apenas vejo dislates. Nem um único argumento que contrarie aquilo que Helena Matos afirma no artigo.

Considerando que a Helena é tudo o que afirma que é e que quer fazer os outros passar por burros, seria tarefa fácil contrariá-la. Mas não, fica-se pela posta de pescada brejeira, chegando-se mesmo a duvidar se percebeu sequer uma palavra daquilo que foi escrito por ela.

Get a life...

JC disse...

"Pretender, focando o caso de Cristiano Ronaldo, com a excepção justificar o erro da regra é o mesmo que pôr o rabo a abanar o cão, a terra como centro do universo, a chuva a cair para cima".

Se isto não é argumentação... Mais, vai directa e contesta de modo claro a questão-chave (na verdade, como se comprova, uma falácia) da argumentação de HM e da qual ela parte para todo o desenvolvimento do seu texto. A partir daí, da desmontagem dessa questão-chave, não é necessário entrar numa contestação ponto por ponto. Certo, meu caro? A isto chama-se inteligência, tão ligada ao poder de síntese, se é que ainda não percebeu.
All the best.

Luis Filipe Redes disse...

É uma pena porque isto é um não-comentário, pois nada nos diz sobre o teor da análise da Helena de Matos.