domingo, setembro 28, 2008

Lazy day; sunday afternoon

  • Com Quique Flores o Benfica tem, ao fim de muitos anos, um treinador respeitado um pouco por todos: sócios, adeptos, imprensa, críticos, colegas de profissão e jogadores. Que o meu clube saiba dar valor a esta quase unanimidade.
  • Não sou um “fanático” da Fórmula Um. Sigo o campeonato com atenção q.b. e, ao todo, assisti ao vivo a três corridas: em Monsanto em 1959, ainda pré-adolescente e pela mão do meu pai, e no Estoril em 1991 e 1992 (salvo erro), por convite irrecusável para a chamada área VIP, com almoço e visita às “boxes”. Pela televisão, “deito um olho” se acontece estar em casa, ter a TV ligada e não ter nada de mais interessante para fazer. Excepção é o Grande Prémio de Mónaco, onde aquela comunhão entre os carros e as ruas da cidade com os seus, e meus, locais de culto, confesso me diz alguma coisa. Por isso achei ridículo que um dos comentadores da Sport TV tentasse encontrar algumas semelhanças entre o G. P. de Mónaco e o G. P. de Singapura, acho que por serem ambos circuitos citadinos. O problema, o pequeno/grande problema, é que em Singapura os carros não curvam junto ao Rascasse, não sobem perto do Hermitage, não passam frente ao Casino e ao Café de Paris, não descem para o Hotel Lowe’s e não têm de fazer uma chicane junto ao porto. Para o caso de o dito comentador não ter reparado, é isso que faz toda a diferença.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como fan número 1 de Singapura, não podia deixar de responder. Singapura não é o Monaco, é algo de muito diferente. É uma cidade funcional, ultra-moderna e o centro de uma região em franco desenvolvimento (o sudeste Asiatico). Não me parece que o grande prémio de Singapura venha substituir o Grande Prémio do Monaco, mas vem abrir a Formula 1 a uma grande fatia da população com grande poder de compra (algo que a premiership já percebeu há 5 anos). O que me pareceu que o comentador da sportTV pretendeu dizer foi que o Grande Prémio de Singapura poderia substituir o GP do Monaco na preferência dos patrocinadores, e isso parece-me claro! Apenas uma nota pessoal, para grande parte das população mundial (os mais novos e os não europeus)o café Paris e o Casino não significam nada, mas o Esplanade Theatre, o hotel Mandarin Oriental e as torres do banco da China já têm bastante significado. Conclusão, there is a new world out there ...

JC disse...

Acho o seu comentário muito pertinente, pois abre uma nova perspectiva na análise do assunto. Talvez um pouco byassed, pois v. viveu lá em condições muito particulares e fez lá parte da sua formação numa área de negócios, mas mesmo assim bastante pertinente. Mas acho o G P de Mónaco terá sempre um lugar á parte. Para um europeu tradicionalista como eu, ainda bem.