quinta-feira, setembro 27, 2007

Mourinho e Santana Lopes - contra a corrente (1)

Pedro Santana Lopes (licenciado em Direito, sem especial brilhantismo, pela Universidade de Lisboa, sem qualquer registo notável na sua profissão de advogado, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa deixada, por ele e pelo seu sucessor nomeado, à beira da bancarrota e sem obra que notabilize a sua vereação, episodicamente primeiro ministro não eleito de Portugal – diz-se que o pior dos últimos 30 anos – demitido pelo Presidente da República e cuja governação conduziu o principal partido da oposição à sua primeira maioria absoluta, se calhar para muitos anos) não gostou de se ver interrompido na sua entrevista à SIC Notícias pela chegada a Lisboa de José Mourinho, licenciado em Educação Física por essa mesma Universidade de Lisboa, treinador de futebol que levou o FCP à conquista, em anos consecutivos, dos dois principais títulos europeus de clubes e que, posteriormente, e mesmo que com muito dinheiro, conduziu um mediano clube inglês à conquista de dois títulos de campeão no principal campeonato nacional do mundo, uma Taça de Inglaterra, etc. Mais, alguém que, por via dessas conquistas, se alcandorou, por mérito próprio, ao topo de uma das profissões mais bem pagas do mundo (sendo mesmo o mais bem pago nessa sua profissão), numa das suas actividade mais concorrenciais, com maior notoriedade e que movimenta mais dinheiro, e que, por via da rescisão do seu contrato, foi notícia de 1ª página e de abertura de telejornais nos mais importantes jornais e cadeias de TV do planeta, objecto de uma declaração do primeiro ministro do Reino Unido (um dos países mais poderosos do mundo e uma democracia exemplar) sendo, talvez, hoje em dia, o português mais conhecido no mundo, apontado normalmente como um exemplo para Portugal. Obviamente que Pedro Santana Lopes não tem razão e só pode queixar-se de si próprio...

7 comentários:

Anónimo disse...

Discordo em aboluto deste post. Um disparata pegado de quem não vês "um corno à frente"!

Anónimo disse...

É pior que burro. hierarquias.

Uma não notícia, aquilo que foi mostrado, é mais importante que o comentário do ex-presidente do PSD sobre o eventual futuro presidente do PSD que pode ser PM!

V.Exa é pior que burro!

Anónimo disse...

Que grande besta. Formou-se com 15 na Fac. Direito de Lisboa. Se lá andasse saberia o que custa, meu inominável atrasado mental.
Quer comparar um curso de atrasados mentais - Educação Física - com Direito?
Vai morrer longe!

Anónimo disse...

Comento porque realmente é um post contra-corrente. Insultuoso, num tom que não ajuda, mas que concordo em parte, e passo a explicar:
1. PSL deu aquele tom de quem é muito importante para toda a gente quando diz:"A mim não me interrompem por isto". Ó Pedro, se estivesses a fazer comentários desportivos como fizeste durante anos ja podiam?
2. Farto de ver os jornais a darem honras de emissão aos podres do PSD já eu estou. E sou simpatizante.. É aqui que está o grande erro da Sic Noticias...
3. PSL foi avisado que iria haver uma interrupção, para que seria, e não se opôs, segundo as palavras de Ricardo Costa à Antena1
4. PSL soube muito bem aproveitar a situação.
5. Foi a reacção correcta, mas na pessoa errada, com os motivos errados. Haja paciência....

Unknown disse...

Nem que fosse um jumento q estivesse a falar... (o que por acaso até até, mas adiante)

Interromper alguem para mostrar um gajo importante e cansado a kerer ir para casa e n ser xateado pela merda dos jornalistas... Opah usa a merda do unico neuronio q tens e pensa um pouco. Asno.

Anónimo disse...

Não lhe ficará mal saber - e depois dizer - que em Portugal nenhum primeiro ministro foi eleito. Repisar essa ideia é, em bom rigor, uma má contribuição para a democracia.

JC disse...

Caro último anónimo (aos outros, obviamente, não respondo):

Tem e não tem razão, pois em Portugal elegem-se realmente deputados, embora em lista fechada, mas, em última análise, todos sabemos que o leader de um partido, como o PS ou o PSD - os que podem aspirar a dirigir um governo - é, de facto, o candidato a 1º ministro. Ignorar isto, será mistificar a realidade, tapar o sol com uma peneira. Mais ainda, contrariamente ao que acontece no UK, por exemplo, os ministros não são obrigatoriamente membros do Parlamento, não sendo portanto, também eles, eleitos. Isto explica porque Gordon Brown, eleito MP em círculo uninominal, e não em lista fechada, tem uma legitimidade para o cargo que actualmente exerce, de 1º ministro, que em Portugal não poderia existir em caso semelhante.
Espero tenha ficado esclarecido.
Cumprimentos
JC